terça-feira, 22 de junho de 2010

Amanhã Eskimo e El Efecto no Carambola Apresenta

Quinta, 24/06 as 19h tem mais um Carambola Apresenta, dessa vez quem sobe ao palco são os meninos do Eskimo e do El Efecto.
Conheça um pouquinho mais das bandas:


Eskimo. O duo carioca formado por Patrick Laplan e Cauê Nardi. Patrick traz na bagagem bandas como Los Hermanos, Rodox e Biquini Cavadão. Cauê tem na sua grupos vocais como o BeBossa e BeBossa Kids. O projeto é um experimento mutante de pop com elementos alternativos e pouco convencionais. Literalmente joga-se no mesmo saco R&B, Rock, samba, choro, indie, tudo. Onde se tem a canção como base pra desconstrução da mesma, as vezes chegando-se ao limite da colagem, como faz o Beck. Ainda assim é pop. Melodias fortes e letras dramáticas. Mas dentro desse pop sempre parece ter um elemento estranho rondando. Alguém querendo sabotar o conjunto como um todo, mas não a ponto de derrubar a idéia. E sim a ponto de levantar uma sombrancelha e pensar “Acho que ouvi uma coisa muito esquisita ali. Foi isso mesmo? Hum… Acho que não. Ihhhh. De novo!” Ao vivo a banda conta com mais músicos pra fazer a salada executável. Mas fora do palco tudo é flutuante. Nada fixo. Tudo pode ser mudado e experimentado. Com um barco leve assim, fica fácil de fazer manobras mais ousadas.

A banda El Efecto foi criada em 2002, no Rio de Janeiro, a partir da vontade de compor músicas com as mais diversas influências e do interesse em participar do debate sobre os conflitos da vida em sociedade.


Por ter como base de execução guitarras, baixo e bateria, a estética musical da banda é basicamente de rock. Porém, a utilização de elementos como cavaquinho, trompete, flautas, percussões e bases pré-gravadas sintetizam a tentativa de fugir dos caminhos comuns. Como resultado da combinação entre a linguagem do rock, da música popular e erudita, as composições são marcadas pela variedade de climas, a convivência entre o peso e a sutileza, os vocais gritados e a abertura melódica das três vozes.

As letras apresentam uma interpretação crítica sobre as posturas individuais e coletivas, transitando entre a angústia das constatações e a esperança nas transformações. Assim, o discurso do El Efecto passa por temas políticos, comportamentais e existenciais. Não se trata de fazer da arte uma válvula de escape para as frustrações de uma vida acomodada, mas sim de buscar, por meio dela, estimular mudanças na vida concreta

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